segunda-feira, outubro 30, 2006


Reflexão sobre a Humildade

Tenho visto coisas que sinceramente me fazem pensar. Observo pessoas que se auto intitulam de humildes e que não obstante o serem, por vezes tomam atitudes arrogantes e de grande prepotência para com os outros, impondo o seu estatuto social, a sua graduação, o seu cargo no emprego para basear e suportar tamanha hipocrisia. Devemos meditar sobre o assunto, e de certa forma tentar perceber porque é que isto acontece. Onde falhamos?! Se começamos a nossa caminhada sempre de forma humilde, com um cinto branco à cintura, a fazer recados no emprego e se foi devido à nossa humildade que conseguimos subir de cargo, de graduação no karate, na vida social, porque é que quando atingimos alguns objectivos, perdemos essa mesma humildade de quando nos iniciámos, que nos permitiu melhorar e chegar até ali? Sim, porque se não tivéssemos sido humildes nunca teríamos conseguido lá chegar.
Esta reflexão nada mais é que uma chamada de atenção para todos nós. Sem humildade nunca se é puro; ninguém é realmente sábio se menospreza a humildade. Não basta ser ou dizer que se é humilde, é necessário trabalhar todos os dias essa mesma humildade, nas pequenas e grandes coisas, não para provar alguma coisa a alguém, mas para sentirmos que assim o nosso caminho não estagnou, e que o caminho da felicidade e da realização pessoal está ao nosso alcance. Só temos de ser humildes todos os dias.

Sensei Filipe Ferreira

quarta-feira, outubro 25, 2006

comunicado

A AJKP, vem por este meio comunicar a todos os associados e amigos, que não irá participar no campeonato da europa da wado kai, por motivos profissionais do seu director técnico, e também de alguns patrocinios chegarem muito tarde, foi decidido pela direcção que não haveria representação em budapeste de nenhum atleta da AJKP.
Todo o dinheiro que foi angrariado na festa de angrariação de fundos, será utilizado para a compra de material para a associação nomeadamente uma fotocopiadora multifunções.
já agora fica o agradecimento a todos os envolvidos na recolha de patrocinios, e a todos os parceiros da AJKP.


Filipe Ferreira

terça-feira, outubro 24, 2006

Os samurais


Abram alas para o samurai. a multidão baixa os olhos e afasta-se para que o guerreiro atravesse uma estrada congestionada em edo, a futura Tóquio. estamos no século XVIII, mas a cena poderia ocorrer cem anos antes ou depois, num Japão cristalizado nos modelos feudais.

Na rua, e impossível não reconhecer um samurai. Duas espadas, uma comprida e outra curta, destacam-se à cintura. Os samurais pertencem à classe guerreira, a mais elevada, e só eles podem andar com ambas as espadas, símbolos mortíferos da sua autoridade. Este samurai vem vestido de quimono, sobre o qual traz calças, harmoniosas como uma saia, e uma jaqueta curta e solta. Tem a parte de cima da cabeça rapada e o cabelo dos lados e de trás apanhado num belo rabo de cavalo. O samurai anda sem pressa. O governo não o obriga a trabalhar, embora permita que ele o possa fazer para aumentar o seu salário anual de arroz. Cabe-lhe apenas o dever de manter-se em boa forma para combater e defender o regime em tempos conturbados. E se algum homem do povo se atrever a faltar-lhe ao respeito – desobedecendo a uma ordem sua ou embatendo contra a sua espada – o samurai tem o direito (raramente invocado) de matar o ingrato no próprio sítio. Os samurais nascem com o direito à arrogância. Esta classe guerreira prevaleceu na história do Japão durante quase 700 anos, entre 1185 e 1867, marcando um tempo tão implacável e violento – e tão rico em termos culturais – como o da Roma antiga ou o da Europa medieval. Com efeito, os antigos cavaleiros europeus são provavelmente os parentes históricos mais próximos dos samurais. À semelhança dos cavaleiros, os samurais (“aqueles que servem”) formavam uma elite militar, composta por chefes de clãs, ou senhores da guerra, e os soldados leais que combatiam sob as suas ordens. Por tradição, ao imperador era devida a mais elevada vassalagem no Japão. No entanto, quando os samurais se asse-nhorearam do poder, o imperador foi relegado para um plano de figura decorativa e foi eclipsado por um ditador militar – o xogum, ou comandante-em-chefe, designação reveladora do novo domínio dos samurais. Num campo de batalha, os samurais e os cavaleiros ter-se-iam certamente reconhecido. Ambos usavam armadura, combatiam montados a cavalo, com espadas e lanças, punham cerco a castelos e a sua vida obedecia a um código de honra. No entanto, samurais e cavaleiros tiveram uma longevidade diferente: a classe guerreira japonesa beneficiou de um domínio extraordinariamente duradouro, que só terminou quando os vasos de guerra norte-americanos entraram nos portos japoneses, expondo a incapacidade do xogum para defender o país. As forças reorganizaram-se em torno de um novo imperador e derrotaram facilmente o exército do xogum: terminara o reinado dos samurais.


Este é um excerto da reportagem que pode encontrar na edição impressa da NGM – Portugal.

domingo, outubro 15, 2006

ORIENTAL TOUR



Sexta feira dia 20 de Outubro, a AJKP irá realizar uma festa para angrariação de fundos.
Essa festa irá realizar-se no quixote Bar em Guimarães, com a presença de Dj Gabriel Simao, Dj Romollos e Dj Moranguito. Ainda decoração temática, e com demonstração de tecnicas de defesa pessoal e kata.
contamos com a presença de todos os nossos amigos e simpatizantes, no sentido de darem um contributo com a sua presença, para que seja possivel á AJKP levar 2 atletas ao campeonato europeu da wado-kai em Budapeste, Hungria.
Mas também no sentido de reforçar laços de amizade entre membros e amigos da AJKP.
Arigatogozaimaste.